Uma das doenças mais comuns nos cães é a dermatite ou doença de pele. Os sinais clínicos são bastante variados, mas o pet pode apresentar queda de pelo, coceira, vermelhidão na pele, presença de pústulas, presença de crostas entre outros. É comum os proprietários logo acharem que o bichinho está com sarna. É natural que um leigo se confunda, mas ao mesmo tempo é muito importante saber que na grande maioria das vezes ele não tem sarna e sim uma dermatite causada por outros microrganismos.
Há diversos causadores de problemas de pele e um dos mais preocupantes é o fungo. Além de ele trazer danos para a pele do pet, na maioria dos casos, ele pode ser transmitido para as pessoas. Por isso, o cuidado precisa ser ainda maior. Afinal, ninguém quer os pets e a família doente, não é mesmo?
Para saber se ele tem fungos na pele que estão causando o problema, ele precisará ser examinado por um médico veterinário. Embora as lesões fúngicas tenham características que podem ser suficientes para o profissional chegar ao diagnóstico, muitas vezes, apenas o exame visual e clínico não são suficientes. Nesse caso, será feita coleta para encaminhar para um laboratório e descobrir qual é o causador, se é fungo ou não e se ele está associado ou não a uma bactéria.
O pet com fungo causador de dermatite tem queda de pelo, na maioria das vezes forma-se um círculo sem pelo na pelo do cão, mas isso não é uma regra. A pele fica vermelha e em alguns casos, umas caspinhas podem ser vistas na região afetada.
A evolução da doença é rápida e a área sem pelo cresce e se espalha pelo corpo do bichinho com rapidez. Alguns cães ficam com a pele um pouco mais grossa e muitos têm coceira intensa.
São vários! O mais comum é um de nome Malassezia SP. Ele causa queda de pelo, muita coceira, hiperpigmentação na pele e vermelhidão. Quase sempre esse fungo vem acompanhado de uma bactéria ou de uma reação alérgica.
Outros que costumam prejudicar a pele dos pets também é o Microsporum sp e Trichophyton spp. Ambos são muito frequentes e para saber ao certo qual fungo ataca o cão é necessário um exame de cultura fúngica. O médico veterinário coleta a amostra da lesão e encaminha para um laboratório. O resultado demora alguns dias para ficar pronto, porque é necessário esperar o fungo crescer no laboratório para depois identificá-lo.
Sim, há cura, porém o tratamento é longo e o proprietário precisará segui-lo a risca. O veterinário pode tanto indicar uma pomada ou spray local quanto um comprimido para tomar. Isso vai variar muito de acordo com o fungo encontrado, com o tamanho da lesão e com a idade do animal.
Se além do antifúngico o profissional receitar um antibiótico, não se assuste. Isso ocorre com frequência porque em grande parte das vezes o fungo vem acompanhado de bactérias e há a necessidade de tratar os dois juntos. Com cuidado e atenção. Logo ele ficará bem.
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